São Paulo, domingo, 22 de fevereiro de 2004 |
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Drogas
"Geralmente se escreve muito nesse espaço do leitor para criticar a atuação dos nossos legisladores. E geralmente as críticas são bastante fundamentadas. Nossos representantes às vezes se esquecem do que são e a quem devem representar. No entanto é imperativo, para ser justo, parabenizá-los pela aprovação do projeto que cria o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas. Trata-se de um avanço da nossa legislação, que fica, a partir de agora, mais moderna e condizente com a realidade da sociedade brasileira. A hipocrisia que geralmente prevalece no Brasil quando se discute a questão das drogas deu lugar ao bom senso. É uma surpresa bastante bem-vinda. Tomara que essa ousadia e essa coragem de enfrentar as críticas dos setores conservadores se expandam para outros campos de atuação do nosso Congresso Nacional. Desta vez, os deputados estão de parabéns."
Bernardo Jurema (Recife, PE)
"Geralmente se escreve muito nesse espaço do leitor para criticar a atuação dos nossos legisladores. E geralmente as críticas são bastante fundamentadas. Nossos representantes às vezes se esquecem do que são e a quem devem representar. No entanto é imperativo, para ser justo, parabenizá-los pela aprovação do projeto que cria o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas. Trata-se de um avanço da nossa legislação, que fica, a partir de agora, mais moderna e condizente com a realidade da sociedade brasileira. A hipocrisia que geralmente prevalece no Brasil quando se discute a questão das drogas deu lugar ao bom senso. É uma surpresa bastante bem-vinda. Tomara que essa ousadia e essa coragem de enfrentar as críticas dos setores conservadores se expandam para outros campos de atuação do nosso Congresso Nacional. Desta vez, os deputados estão de parabéns."
Bernardo Jurema (Recife, PE)
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São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 2003 |
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Drogas
"A leitora Neli Aparecida de Faria, em carta publicada nesta seção em 10/11, defende que são os "usuários sociais da droga" que "alimentam os traficantes", ecoando assim o senso comum predominante. É claro que os usuários têm uma parcela de responsabilidade no problema, mas vê-los como "financiadores" do narcotráfico serve apenas para desvirtuar o debate do seu verdadeiro foco. Antes de mais nada, por que certas drogas são ilegais e outras não?"
Bernardo Jurema (Recife, PE)
"A leitora Neli Aparecida de Faria, em carta publicada nesta seção em 10/11, defende que são os "usuários sociais da droga" que "alimentam os traficantes", ecoando assim o senso comum predominante. É claro que os usuários têm uma parcela de responsabilidade no problema, mas vê-los como "financiadores" do narcotráfico serve apenas para desvirtuar o debate do seu verdadeiro foco. Antes de mais nada, por que certas drogas são ilegais e outras não?"
Bernardo Jurema (Recife, PE)
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São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003 |
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Drogas
"Gostaria de parabenizar a ousadia e a coragem desta Folha por enfrentar o preconceito enraizado na nossa sociedade ao defender a descriminalização de drogas leves ("Dilema das drogas", Opinião, pág. A2, 12/5). Além de tocar na questão da saúde, a Folha poderia ter ampliado o debate para questionar o viés político da criminalização das drogas.
Seguindo a diretriz da política repressiva norte-americana, nós aqui não avançamos nada no combate ao narcotráfico. A experiência no mundo nos mostra que a política liberalizante é a mais eficaz. Essa é a tendência nos países mais modernos. Suíça, Inglaterra, Portugal e Holanda à frente já implantaram políticas descriminalizantes com resultados bastante positivos. Agora, o Canadá também adota medidas similares.
O Brasil poderia muito bem voltar-se para esses exemplos bem-sucedidos, adaptando-os à nossa realidade social, econômica e cultural."
Bernardo Jurema (Recife, PE)
"Gostaria de parabenizar a ousadia e a coragem desta Folha por enfrentar o preconceito enraizado na nossa sociedade ao defender a descriminalização de drogas leves ("Dilema das drogas", Opinião, pág. A2, 12/5). Além de tocar na questão da saúde, a Folha poderia ter ampliado o debate para questionar o viés político da criminalização das drogas.
Seguindo a diretriz da política repressiva norte-americana, nós aqui não avançamos nada no combate ao narcotráfico. A experiência no mundo nos mostra que a política liberalizante é a mais eficaz. Essa é a tendência nos países mais modernos. Suíça, Inglaterra, Portugal e Holanda à frente já implantaram políticas descriminalizantes com resultados bastante positivos. Agora, o Canadá também adota medidas similares.
O Brasil poderia muito bem voltar-se para esses exemplos bem-sucedidos, adaptando-os à nossa realidade social, econômica e cultural."
Bernardo Jurema (Recife, PE)
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São Paulo, sexta-feira, 22 de março de 2002 |
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Cristovam Buarque
"É revoltante a notícia de que o ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque está inelegível por três anos. Que lei arbitrária é essa? O governo federal mistura descaradamente propaganda oficial do governo com propaganda do candidato do governo. Aqui em Pernambuco, ninguém sabe quando é propaganda oficial do Estado ou quando é propaganda do partido do governador. Mas só Cristovam é punido. Por quê?"
Bernardo Jurema (Recife, PE)
"É revoltante a notícia de que o ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque está inelegível por três anos. Que lei arbitrária é essa? O governo federal mistura descaradamente propaganda oficial do governo com propaganda do candidato do governo. Aqui em Pernambuco, ninguém sabe quando é propaganda oficial do Estado ou quando é propaganda do partido do governador. Mas só Cristovam é punido. Por quê?"
Bernardo Jurema (Recife, PE)