Ontem à noite tive uma idéia para um filme.
Chega-se a um momento em que os prédios da cidade do Recife começam a desabar, desmoronar; de como isso perturba a vida das pessoas; de como uma sociedade se auto-destrói.
Uma sociedade cuja direção é a auto-destruição não está sã. Poços artesianos somados à verticalizaçao intensa e condensada levará às quedas dos prédios e o conseqüente colapso social.
A tendência natural de qualquer espécie é a sua auto-preservação. A sociedade recifense está gerando um mundo inviável, que não se sustenta. Isso é contra a natureza, e portanto mal-são.
Recife ruirá, e de seus escombros emergirá uma sociedade bela. (O filme terá um final positivo).
3 comentários:
isso mesmo, bernardo. estao enfeiando a nossa cidade de forma criminosa. tem algo mais feio e frio que aqueles prédios iguaizinhos com a marca da Moura Dubeux?
basta olhar o exemplo de SP, a cidade autofágica! Mas acho q Joao Paulo deu uma freiada nessa autofagia imobiliária
a cidade esta invivivel. gosto do teu texto, gosto da idéia do filme, mas sobre o final feliz acho que é muito otimismo teu, penso que a merda dos esgotos ira inundar recife, numa grande onda, maior e mais real do que os 30 metros do boato de tapacura. joao paulo pode ter os méritos que tem, e tem, mas a freiada na autofagia imobiliaria ainda nao aconteceu, na verdade segue em pleno "progresso"... a decisao de construir um metro sequer é algo que define a vida de uma cidade por anos, anos, anos... recife segue em auto destruiçao.
um abraço enorme
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