Onde estou me metendo? (Ou: do que eu me livrei!)
São folclóricas as histórias sobre a fofocagem, as disputas de egos e as tiradas maldosas entre os itamaratecas. Soube de uma embaixatriz uruguaia (creio) que, certa feita, classificou os diplomatas brasileiros em três categorias: neuróticos, gays e esdrúxulos. Outro dia, fiquei sabendo que cada nova turma do Instituto Rio Branco recebe uma alcunha pelos diplomatas incumbentes. O teor dos nomes das turmas calouras dos anos recentes revela bem o espírito ácido, cáustico, afiadamente mordaz, sardônico - "wry", diríamos em inglês, em uma palavra (que língua!) - prevalecente no MRE. Uma turma de uns anos passados era "Jardim Feio", em alusão aos atributos físicos dos calouros; a do ano passado, que teve a "polêmica" do inglês, que deixou de ter caráter eliminatório, é "Jardim monoglota". A desse ano, que, pela primeira vez, abriu 105 vagas, é "Turma KY", que passa fácil...
Pensando bem, acho que vou gostar disso!...
Um comentário:
falou como um verdadeiro itamarateca. :)
acho que a minha turma, na improvável hipótese de que um dia eu venha a integrar uma turma lá, há de ser "terceira idade".
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