Viva o Futebol!
É uma pena testemunharmos essa rede de corrupção montada com alguns árbitros do futebol brasileiro. Logo num momento feliz para o campeonato, em seu terceiro ano de pontos corridos, uma fórmula que mostra-se interessante comercialmente e competitivamente: temos 5 times brigando pelo título, outros 5 ou 6 brigando para não cair e, no meio, outros tantos brigando por uma vaga na sul-americana.
Ano passado, já no segundo ano de pontos-corridos, a venda do campeonato brasileiro aumentos em 133% com relação ao ano anterior. Isso é credibilidade. Pela primeira vez depois de mais de 30 anos, o torneio repetia uma fórmula de disputa. Estabilidade essencial para investidores. A tendência para 2006 seria um campeonato ainda melhor em termos de competição e lucro, pois estaríamos reduzidos a 20 times nas séries A e B e, no caso da série A, entrando para seu quarto ano consecutivo de disputa em pontos-corridos, premiando aquele time com visão de longo-prazo.
Infelizmente, entretanto, alguns árbitros, corrompidos por alguns empresários, melaram uma imagem que vinha se recuperando. Fizeram uso de seus cargos de juízes e manipularam os resultados de alguns jogos. Se não manipularam, pelo menos tentaram. A solução? Bom, estão falando muito em jogar todas as partidas que o tal do Edílson Carvalho apitou. Falam, também, em deixar o que passou e apenas ressarcir financeiramente os clubes injustiçados... Vai ser importante não deixar isso parar na justiça comum, podendo inchar, assim, nosso campeonato de 2006.
Minha opinião: deveriam assistir aos jogos apitados pelos árbitros suspeitos. Ao assistí-los, já saberíamos para quem o árbitro tentou tendenciar aquele jogo. Como base nisso, analisar se houve de fato interferência. Por exemplo: num jogo Figueirense 4 X 1 Vasco, o árbitro deveria favorecer o time carioca, mas não adiantou; o futebol prevaleceu. Se não houve influência no resultado, para que cancelá-lo? Aqueles jogos cujos resultados tenham sido comprovadamente fraudados, devem ter seus resultados cancelados e jogados novamente. Não pára por aí. Os árbitros brasileiros são defasados; eles são ruins e mal-pagos. É preciso fazer uma reforma nesse sistema; acabar com os caciques do apito. Eles devem ser avaliados a cada temporada e, dependendo de seu desempenho num ano, o ano seguinte poderia ser frio para ele, numa geladeira. Quem sabe, até, definitivamente afastado... A remuneração poderia mudar, mas antes, a qualidade deve ser trabalhada de modo que mereçam uma revisão salarial. E as atividades extra-futebol dos juízes devem ser monitoradas para sabermos se estão envolvidos com algo que coloque em cheque sua função de árbitro.
Em toda essa confusão, não podemos esquecer os torcedores que pagaram para ver uma partida fraudada. Na minha visão, há duas alternativas: primeiro, quem apresentar o ingresso da partida que assistiu teria acesso ao estádio; a segunda alternativa é abrir os portões... partida de graça.
O bom disso tudo é que, no final, sairemos melhor. Podemos ter um Campeonato mais forte, mais confiável, sem ignorar os torcedores. São com erros e canalhas que aprendemos. E viva o futebol!
É uma pena testemunharmos essa rede de corrupção montada com alguns árbitros do futebol brasileiro. Logo num momento feliz para o campeonato, em seu terceiro ano de pontos corridos, uma fórmula que mostra-se interessante comercialmente e competitivamente: temos 5 times brigando pelo título, outros 5 ou 6 brigando para não cair e, no meio, outros tantos brigando por uma vaga na sul-americana.
Ano passado, já no segundo ano de pontos-corridos, a venda do campeonato brasileiro aumentos em 133% com relação ao ano anterior. Isso é credibilidade. Pela primeira vez depois de mais de 30 anos, o torneio repetia uma fórmula de disputa. Estabilidade essencial para investidores. A tendência para 2006 seria um campeonato ainda melhor em termos de competição e lucro, pois estaríamos reduzidos a 20 times nas séries A e B e, no caso da série A, entrando para seu quarto ano consecutivo de disputa em pontos-corridos, premiando aquele time com visão de longo-prazo.
Infelizmente, entretanto, alguns árbitros, corrompidos por alguns empresários, melaram uma imagem que vinha se recuperando. Fizeram uso de seus cargos de juízes e manipularam os resultados de alguns jogos. Se não manipularam, pelo menos tentaram. A solução? Bom, estão falando muito em jogar todas as partidas que o tal do Edílson Carvalho apitou. Falam, também, em deixar o que passou e apenas ressarcir financeiramente os clubes injustiçados... Vai ser importante não deixar isso parar na justiça comum, podendo inchar, assim, nosso campeonato de 2006.
Minha opinião: deveriam assistir aos jogos apitados pelos árbitros suspeitos. Ao assistí-los, já saberíamos para quem o árbitro tentou tendenciar aquele jogo. Como base nisso, analisar se houve de fato interferência. Por exemplo: num jogo Figueirense 4 X 1 Vasco, o árbitro deveria favorecer o time carioca, mas não adiantou; o futebol prevaleceu. Se não houve influência no resultado, para que cancelá-lo? Aqueles jogos cujos resultados tenham sido comprovadamente fraudados, devem ter seus resultados cancelados e jogados novamente. Não pára por aí. Os árbitros brasileiros são defasados; eles são ruins e mal-pagos. É preciso fazer uma reforma nesse sistema; acabar com os caciques do apito. Eles devem ser avaliados a cada temporada e, dependendo de seu desempenho num ano, o ano seguinte poderia ser frio para ele, numa geladeira. Quem sabe, até, definitivamente afastado... A remuneração poderia mudar, mas antes, a qualidade deve ser trabalhada de modo que mereçam uma revisão salarial. E as atividades extra-futebol dos juízes devem ser monitoradas para sabermos se estão envolvidos com algo que coloque em cheque sua função de árbitro.
Em toda essa confusão, não podemos esquecer os torcedores que pagaram para ver uma partida fraudada. Na minha visão, há duas alternativas: primeiro, quem apresentar o ingresso da partida que assistiu teria acesso ao estádio; a segunda alternativa é abrir os portões... partida de graça.
O bom disso tudo é que, no final, sairemos melhor. Podemos ter um Campeonato mais forte, mais confiável, sem ignorar os torcedores. São com erros e canalhas que aprendemos. E viva o futebol!
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