terça-feira, 27 de junho de 2006

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Ontem teve mais uma sessão com candidadtos a presidente no Roda-Viva. Cristóvam foi o entrevistado de ontem. Gostei do discurso dele, com algumas exceções, claro. Seu discurso me parece coerente e, sobretudo, focado. O foco eu acho fundamental; mostra o projeto maior do candidato para resolução de problemas estruturais. Ter um candidato cuja bandeira é a Educação é importante, pois coloca o tema em evidência forçando os demais a apresentar alternativas. Não é como Heloísa Helena, que defende a Revolução, por exemplo, e o radicalismo maluco de quem não pode querer, nem tampocouco deve ter condições, governar.
Cristóvam me decepciona, entretanto, na parte de seu discurso com o objetivo de causar o medo. Um discurso estilo Regina Duarte. Acho desconstrutivo e preconceituoso. Ele diz temer que Lula, uma vez reeleito, vire um Chavez e force para si um terceiro mandato. Baseado em quê, ele diz isso? É um medo dele, realmente, ou ele adotou esse medo estrategicamente, agora? Acho despropositado. Esse tipo de discurso eu esperaria da dupla PSDB-PFL, não de Cristóvam.
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E a Seleção?
Parreira tem um livro escrito recentmente: Formando Equipes Vencedoras. Acho que, baseado em como coloca em prática seus conhecimentos de gestão, ninguém deve ler esse livro. Esse terinador consegue pegar jogadores que costumam encantar, colocá-los em posições que não são suas melhores e transformar o jogo num espetáculo de chatice. Juntar talentos é fácil, principalmente quando aqui temos tantos. Usar todos esses talentos formando uma equipe vencedora, eis o desafio.
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Quem é mais chato: o Louro José ou Galvão Bueno?

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