Falar se o PAN é bom ou ruim, se foi certo ou errado, é um dualismo por onde não delineio meu pensamento. Criticá-lo, simplesmente, é tarefa fácil, pois de fato houve erros de planejamento e execução deste projeto. Elogiá-lo é entender os benefícios muitas vezes abstratos que eventos deste porte têm capacidade de gerar.
A maior parte da crítica é dirigida ao que foi prometido e não foi cumprido pelos Organizadores dos Jogos. Promessas como a criação de uma nova linha de metrô, limpeza e drenagem da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas. Todas as críticas são pertinentes, mas não são o bastante para tripudiarmos em cima dos Jogos Pan-americanos.
Ao sediar os Jogos, o Rio de Janeiro abriu para si e para demais cidades brasileiras o potencial do esporte e o retorno que um investimento neste setor é capaz de gerar. Com o legado do PAN, o Rio sediará ainda em 2007 os mundiais de nado sincronizado, judô e badminton. Todas essas modalidades ainda pouco conhecidas pelos brasileiros.
Sediar eventos esportivos tende a incentivar a prática de modalidades diversas, o que acarreta em outros benefícios intangíveis como redução de criminalidade e melhoramento de índices de saúde. Logo, uma das heranças é despertar o interesse do público para a prática de modalidades comercialmente pouco exploradas. Nos Jogos Pan-americanos, o público compareceu para assistir do levantamento de peso à ginástica;. do boxe ao salto ornamental; da ginástica rítmica à esgrima.
Há quem diga que os Jogos Pan-americanos foram bancados pelos pobres para entreter a classe média. Auto-engano. Quem compareceu às diversas instalações do PAN viu que havia todo tipo de gente, de diversas cidades do Brasil. Esse retrato não se limitou às torcidas. Espalhados nas arquibancadas, nos corredores internos dos locais de competição e nas ruas estavam os voluntários; eles deram um show de cidadania, de boa vontade, de espírito olímpico. Voluntários que também vieram de todos os cantos do Brasil e de diversas classes sociais. Nosso país não tem uma cultura forte de voluntariado e o PAN nos deixa mais este legado: a importância do voluntariado e a oportunidade igual a todos de fazer parte e aprender com diversos tipos de trabalho ligados aos Jogos. Foi um trabalho de formação de jovens e de integração de jovens, adultos e idosos.
O legado físico do PAN são as estruturas construídas ou reformadas: arena multiuso, velódromo, parque aquático, Maracanãzinho... Caberá a nós cobrar que essas instalações sejam utilizadas para a formação de novos talentos, afinal, tudo isso não foi construído apenas para sediar alguns poucos eventos ao longo do ano. Não é possível permitir, por exemplo, que se cumpra proposta do Governador Sergio Cabral de demolir o antigo Parque Aquático para construir um shopping, pois quanto mais estrutura de boa qualidade, melhor para nossos formadores de novos talentos. Também devemos ficar em cima da Prefeitura, cujo titular César Maia já espalhou outdoors pela cidade assumindo paternidade das obras mas que não tem até agora um planejamento para como usufruir e explorar essas instalações.
Tenho a esperança de que, com o sucesso do PAN do Rio, outras cidades como Porto Alegre, Curitiba, entre outras cidades com instalações de ponta pleiteiem sediar eventos de grande porte. Sediar um PAN não credencia ninguém a receber uma Olimpíada automaticamente. Sediar o PAN também não resolve os problemas de ninguém, principalmente quando estes são de cunho estrutural, conseqüência de um déficit de políticas públicas histórico. Imaginar que nenhuma cidade deveria sediar um evento deste tipo até ter seus problemas solucionados é um equívoco, tanto que o Rio o fez e crescerá com isso.
Fiquei com uma percepção ao longo desses 17 dias de Jogos que o povo brasileiro é muito mal-educado. No final do PAN acho que mais do que mal-educados, somos imaturos. Não sabemos receber outros países em evento esportivo, acho que devido à cultura clubística e suas rivalidades irracionais, além do fato de nunca termos recebido outros países para uma competição desse tipo. As vaias freqüentes são um retrato da imaturidade do brasileiro em receber esse tipo de evento. Tanto que, ao final do evento as vaias já foram menos freqüentes. Se o processo de amadurecimento de um povo se atinge de dentro pra fora ou de fora pra dentro é como buscarmos a resposta sobre quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. O importante é buscarmos oferecer a nossa população esse entretenimento esportivo, pois ele mexe com todas as classes sociais, ele conquista crianças e adolescentes, mexe com diversos setores da economia e traz a tona o debate sobre a importância de se investir em esporte.
O superfaturamento que houve no Rio, haveria em qualquer outra cidade do Brasil. A experiência em realizar grandes projetos capacitará novos profissionais, cidadãos e o poder público a melhor fiscalizar esse tipo de obra e a cobrar que medidas sejam tomadas.
A maior parte da crítica é dirigida ao que foi prometido e não foi cumprido pelos Organizadores dos Jogos. Promessas como a criação de uma nova linha de metrô, limpeza e drenagem da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas. Todas as críticas são pertinentes, mas não são o bastante para tripudiarmos em cima dos Jogos Pan-americanos.
Ao sediar os Jogos, o Rio de Janeiro abriu para si e para demais cidades brasileiras o potencial do esporte e o retorno que um investimento neste setor é capaz de gerar. Com o legado do PAN, o Rio sediará ainda em 2007 os mundiais de nado sincronizado, judô e badminton. Todas essas modalidades ainda pouco conhecidas pelos brasileiros.
Sediar eventos esportivos tende a incentivar a prática de modalidades diversas, o que acarreta em outros benefícios intangíveis como redução de criminalidade e melhoramento de índices de saúde. Logo, uma das heranças é despertar o interesse do público para a prática de modalidades comercialmente pouco exploradas. Nos Jogos Pan-americanos, o público compareceu para assistir do levantamento de peso à ginástica;. do boxe ao salto ornamental; da ginástica rítmica à esgrima.
Há quem diga que os Jogos Pan-americanos foram bancados pelos pobres para entreter a classe média. Auto-engano. Quem compareceu às diversas instalações do PAN viu que havia todo tipo de gente, de diversas cidades do Brasil. Esse retrato não se limitou às torcidas. Espalhados nas arquibancadas, nos corredores internos dos locais de competição e nas ruas estavam os voluntários; eles deram um show de cidadania, de boa vontade, de espírito olímpico. Voluntários que também vieram de todos os cantos do Brasil e de diversas classes sociais. Nosso país não tem uma cultura forte de voluntariado e o PAN nos deixa mais este legado: a importância do voluntariado e a oportunidade igual a todos de fazer parte e aprender com diversos tipos de trabalho ligados aos Jogos. Foi um trabalho de formação de jovens e de integração de jovens, adultos e idosos.
O legado físico do PAN são as estruturas construídas ou reformadas: arena multiuso, velódromo, parque aquático, Maracanãzinho... Caberá a nós cobrar que essas instalações sejam utilizadas para a formação de novos talentos, afinal, tudo isso não foi construído apenas para sediar alguns poucos eventos ao longo do ano. Não é possível permitir, por exemplo, que se cumpra proposta do Governador Sergio Cabral de demolir o antigo Parque Aquático para construir um shopping, pois quanto mais estrutura de boa qualidade, melhor para nossos formadores de novos talentos. Também devemos ficar em cima da Prefeitura, cujo titular César Maia já espalhou outdoors pela cidade assumindo paternidade das obras mas que não tem até agora um planejamento para como usufruir e explorar essas instalações.
Tenho a esperança de que, com o sucesso do PAN do Rio, outras cidades como Porto Alegre, Curitiba, entre outras cidades com instalações de ponta pleiteiem sediar eventos de grande porte. Sediar um PAN não credencia ninguém a receber uma Olimpíada automaticamente. Sediar o PAN também não resolve os problemas de ninguém, principalmente quando estes são de cunho estrutural, conseqüência de um déficit de políticas públicas histórico. Imaginar que nenhuma cidade deveria sediar um evento deste tipo até ter seus problemas solucionados é um equívoco, tanto que o Rio o fez e crescerá com isso.
Fiquei com uma percepção ao longo desses 17 dias de Jogos que o povo brasileiro é muito mal-educado. No final do PAN acho que mais do que mal-educados, somos imaturos. Não sabemos receber outros países em evento esportivo, acho que devido à cultura clubística e suas rivalidades irracionais, além do fato de nunca termos recebido outros países para uma competição desse tipo. As vaias freqüentes são um retrato da imaturidade do brasileiro em receber esse tipo de evento. Tanto que, ao final do evento as vaias já foram menos freqüentes. Se o processo de amadurecimento de um povo se atinge de dentro pra fora ou de fora pra dentro é como buscarmos a resposta sobre quem veio primeiro, o ovo ou a galinha. O importante é buscarmos oferecer a nossa população esse entretenimento esportivo, pois ele mexe com todas as classes sociais, ele conquista crianças e adolescentes, mexe com diversos setores da economia e traz a tona o debate sobre a importância de se investir em esporte.
O superfaturamento que houve no Rio, haveria em qualquer outra cidade do Brasil. A experiência em realizar grandes projetos capacitará novos profissionais, cidadãos e o poder público a melhor fiscalizar esse tipo de obra e a cobrar que medidas sejam tomadas.
6 comentários:
Concordo plenamente Diogo.
Só ressalto e acho que você concorda que os erros não devem ser escondidos, precisam ser discutidos.
E digo mais. Se fica difícil a Olimpíada vir para o Brasil, uma Copa do Mundo em 2014 é uma oportunidade incrível para essa País se mostrar.
Até por formação penso mais no sentido do ganho para o País do que no benefício do, e para, o esporte em si.
A Copa do Mundo mostra o País como um todo. Precisa o Governo Federal exigir, de início, controle sobre pontos importantes. Onde vai ser realizado? Quem vai controlar a venda de bilhetes? A contrapartida depois virá, como veio para o Pan. Então que tenhamos algum mínimo controle. Teixeira é do mesmo time de Nuzman ou pior.
How do you say "white elephant" in Portuguese?
hahaha
Welcome to Congo!
Repito sem nenhum medo de errar, mais uma vez foi um evento financiado pelo POVO para da ELITE se divertir. Diogo, eu acho que você não tem idéia do que é ser pobre, passar o mês ali no aperto, o sujeito mal tem dinheiro para comprar o gás, tu achas que o cara vai ter dinheiro comprar ingresso - sendo que boa parte deles foram vendidos pela internet é a minoria da minoria que tem acesso regular a web nesse país - pagar condução que no Rio ida e volta não sai por menos de R$5,00 por pessoa [isso se o cara não precisar pegar duas pra ir e voltar]e ainda fazer o lanchinho ou beber uma água? Tu achas que as 70 mil pessoas que lotaram o Maraca na final do futebol feminino era trabalhadores assalariados? tu achas que trabalhador pode sair as 12:00h para assistir um jogo de futebol em plena quinta-feira? Fui na Bela Arena [belíssimo ginásio mesmo] e o que vi foram famílas quase que obrigatoriamente munidas de máquinas digitais, comendo um lanche caríssimo e xigando os adversários como se fossem inimigos de guerra. O mesmo no Engenhão. Dizer que aquelas pessoas vieram da várias camadas da população é uma baita forçada de barra. E pior, os vonluntários, imagina um trabalhador do Recife, tirou 15 dias de férias, pagou uma passagem e veio trabalhar de 8 a 10 horas por dia comendo "kit lanche", muito pouco verossímil não? Quem veio foi a classe média e veio para curtir [ e boa parte quebrou a cara pq o trabalho era pesado], assediar os atletas e tirar foto [ incrível como tanto gente que ganha salário mínimo tem máquinas digitais extremamente modernas].
Na tentativa de esconder os fatos, em defesa do PAN, você diz que as vaias diminuíram, pois bem, o atletismo ocorreu na última semana, nos últimos dias e depois do VEXAME da ginástica e do judo, foi no Engenhão onde mais repercutiram negativamente as vaias do educado publico brasileiro, EU VI na final dos 200m as corredoras parando durante a largada por nao terem ouvido o tiro e prova ainda assim continuou, isso foi NA SEXTA-FEIRA 27, portanto as vais não DIMINUIRAM nada como vc havia mencionado, no salto com vara, uma modalidade de concentração chegou-se ao ponto das atletas não conseguirem saltar tamanha a hostilidade por parte do público. Então eu pergunto, onde está o legado CÍVICO , o amadurecimento para o povo carioca de que você havia falado no início do Pan?
Diogo, sua boa vontade é louvável, agora achar que o Pan vai mudar os hábitos esportivos do brasileiro ou mesmo do carioca é otimismo demais. O que o muda, o que cria o hábito de praticar esporte é a ESCOLA, é o dia-a-dia, e nessa o professor de Educação física está em ULTIMO lugar. Vocês acreditam que as coisa mudam de cima pra baixo, mas elas mudam é de baixo pra cima, não adianta um velódromo [mais uma bela instalação por sinal] sem ciclista, eles não vão ser formado porque existe um tal velódromo, veja, eu não sou contra a existência do espaço, mas ele NAO MUDA NADA no hábito, aliás eles estão num lugar tão afastado da população que muita gente vai continuar ignorando suas existências. Cuba é um país paupérrimo e com 4 milhões de habitantes ganhou mais uma vez mais medalha de ouro do que o Brasil que estava em casa com tudo a favor, eles tem o esporte como parte da educação, ou você acha que um garoto da favela vai ter oportunidade de treinar no Maria Lenk ou jogar na Arena Multi-uso. Como espetáculo elas podem fazer a diferença, trazer a prática esportiva, com certeza não.
Vocês buscam argumentos fora do evento em si pra justifica-lo, adoro esporte, e um lado meu ficou contente de ver um jogo da selecao masculina de basquete num competicao internacional num ginásio tao moderno, mas NAO DA pra ignorar os custos disso tudo e pior, não dá pra ignorar que isso não serviu a quem na sua maioria bancou o evento, o povo brasileiro, carioca e fluminense.
Quer justificar o Pan? então diga que os brasileiros foram muito bem, que ganharam muitas medalhas, que é um grande prazer ver uma competição internacional - independente de muitas delegações estarem com o time B ou C - ver várias modalidades sendo disputadas num curto espaço de tempo, agora querer alegar que um benefício "privado" foi um "benefício" público e coletivo, democrático, é outra coisa.
Perfeito Jorge... eu acho que é isso aí mesmo. Entendo a boa vontade de Diogo. Mas não consigo mesmo me empolgar com o PAN, por tudo o que ele representa (os 4 bi não saem da minha cabeça!). Eu me empolgo, e muito, com coisas como os CEUs da gestão Marta, em S. Paulo - belo exemplo de cultura e esportes integrados à educação e às comunidades... A quantos CEUs, ou similares, equivale um Pan? O legado dos CEUs, este sim, é duradouro.
Acho que um tipo de investimento não exclui o outro... um CEU não deve representar a não realização de um evento esportivo. o grande mal do PAN começou no Planejamento: o poder público não deveria ter bancado quase que totalmente o evento. Mas nossos dirigentes foram omissos, roubaram dinheiro, desviaram de licitações, etc. Não nego isso e acho absurdo.
Dizer que o evento não constribui em nada para a sociedade é injusto. Ontem estive com presidente e vice da federação de badminton do Rio. eles me disseram que após o PAN eles têm estrutura (redes, postes, raquetes e piso) para realizar mais eventos de alto nível, bem como atuar nas escolas. não me recordo mais, mas ele disse que a partir do ano que vem o badminto já fará parte do currículo de educação física das escolas municipais e de algumas escolas particulares. a arena multiuso sediará ainda este ano e até março de 2008 os mundiais de salto ornamental, judô e badminton. como a prefeitura será parceira, eles pensam em integrar várias escolas à programação de modo a dar acesso a essas crianças a conhecer essas modalidades. isso não é um legado?
de fato, jorge, eu não sei na prática o que é pobreza... mas programação para alguém do perfil que você citou é praia e olhe lá. o que eu vi no engenhão quando fui à final do atletismo (28/07) foi todo tipo de gente, sim. vi mineiro que pegou o ônibus só pra ver o Jadel e que tinha ficado hospedado em pensão, por exemplo... ok, ele não passa fome; mas tampouco costuma viajar de avião, hospedar-se em hotéis e curtir uma vida de classe-média. atrás de mim, na fila, um casal de cariocas, negros da baixada, ficavam de baixo d'água satisfeitos em poder estar ali. então, penso que o evento conseguiu, na medida do possível, agregar um público variado.
educação não tem um único caminho a ser seguido. em quanto mais frentes for possível trabalhar, melhor... independente de ser de cima pra baixo, de baixo pra cima ou de um lado para o outro. é importante termos medidas de base, na escola. mas uma coisa não exclui outra. é importante que tais experiências aconteçam porque eu acredito, sim, que tais momentos são capazes de educar o cidadão.
Apesar de tudo
Você acha que só desfruta dos Pan-americanos? Analise bem, veja que você a qualquer idade corre, salta, lança pesos, dardos, discos, e martelos, voa por cima dos obstáculos e das pistas, troca bastões, faz cortada, encesta, rema, dá ippons, aplica uma chave ao seu rival, segue estratégias, deita-se água por cima depois de correr durante duas horas e até deixa de receber o oxigênio do qual precisam seus pulmões. Que belo espetáculo oferecem os atletas!
Porém você não só desfruta; você participa, ainda mais quando competem atletas de seu país. Em nosso caso, são poucos os eventos dos quais não participam uma equipe ou um atleta cubano.
Por outro lado, julho e agosto são meses de intensa atividade comemorativa. Coincidem com o período mais caloroso e úmido do ano. A isto se soma uma palavra mágica: férias! Juntam-se em seus lares milhões de crianças, adolescentes e jovens. Todas as idades estão influenciadas pela obsessiva necessidade de relaxação na época tensa na qual vivemos.
É a vez das mães, sobretudo das avós. Com quanto amor e tenacidade tomam conta dos filhos de seus filhos e até dos filhos de seus netos. Ano após ano são as heroínas da maratona.
As datas comemorativas careceriam de sentido sem os avanços atingidos por nossa Revolução, que são a soma de exemplos e dos esforços realizados durante muito tempo. Cuba é um país quase único no que respeita aos serviços gratuitos na educação, na saúde e na prática esportiva.
Homenagem especial para o companheiro que exatamente hoje há 50 anos entregou sua vida combatendo a tirania: o jovem herói de 22 anos, Frank País.
Aqueles que lutaram por estes ideais nos conduziram aos níveis atuais de justiça social, incluindo o pleno emprego para homens e mulheres de nosso país.
O sucesso mais importante da Revolução é a capacidade de resistir quase meio século de bloqueio e privações de todo tipo. Não exclui a limitação na variedade e qualidade dos alimentos e as futuras ameaças de preços inacessíveis pela exigência imperialista de utilizar parte importante desta escassa e vital matéria-prima na produção de combustível.
Os Pan-americanos chegaram a seu termo, estarei com saudades deles.
Cuba conquistou o primeiro lugar no atletismo, com 12 medalhas de ouro, e o segundo por países nos XV Jogos Pan-americanos com 59 medalhas de ouro no total, depois dos Estados Unidos, que ganharam 97; isto é, 1,64 medalhas de ouro em cada uma das ganhas por nosso país. Mas os Estados Unidos têm 26 vezes mais habitantes do que Cuba. Segundo cálculos conservadores, eles conseguiram uma em cada 3,09 milhões de habitantes; nós, uma em cada 195 mil habitantes.
As combativas notas do Hino Nacional de Cuba foram escutadas em 59 ocasiões. Apesar de tudo!.
Fidel Castro Ruz
30 de Julho de 2007
17h48
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